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05/06/2017

Vitaminas

Fonte: Lab. Diagnósticos Brasil

Vitaminas são micronutrientes importantes no processo de metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas. Embora sejam substâncias essenciais ao organismo, a maioria dos animais não consegue produzi-las em quantidade suficiente ou não as produz. Por isso, a ingestão de alimentos que as contenham é necessária.

Classificação

As vitaminas são classificadas conforme substâncias que as dissolvem. São lipossolúveis (solúveis em gorduras), as vitaminas A, D e K, armazenadas no fígado, e a vitamina E, distribuída para todos os tecidos de gordura no corpo. As substâncias lipossolúveis não são facilmente excretadas pelo organismo e tendem a se acumular, provocando intoxicação se ingeridas em excesso. Outro grupo é o das hidrossolúveis (solúveis em água), como as vitaminas C e as do complexo B (1, 2, 3, 5, 6, 8 e 9), que permanecem no corpo por um pequeno período antes de serem excretadas pelos rins e, por essa razão, devem ser ingeridas diariamente. A B12 também é hidrossolúvel, mas permanece armazenada no fígado.

 

VITAMINA

COMO ATUA NO ORGANISMO

ONDE ENCONTRAR

O QUE A FALTA DELA PODE CAUSAR

A

É importante para os olhos e a visão, para o sistema imunológico e para o crescimento e o desenvolvimento ósseo.

Fígado, abacate, manteiga, leite, gema de ovo, sardinha, batata doce, abóbora, manga e maçã.

A deficiência mais conhecida é a xeroftalmia (cegueira noturna)

B

O complexo B é formado por oito tipos diferentes de vitaminas, todas elas atuando em importantes funções vitais: B1, B2, B3, B5, B6, B8, B9 e B12.

Carnes, aves, peixes, laticínios, gema de ovo, feijão, arroz e cereais integrais, legumes, verduras, frutas variadas, aveia, nozes, cevada, sementes de girassol.

B1 - Beribéri B2 - Lesões nos lábios B3 - Pelagra, doença caracterizada por dermatite, diarréia e demência. B5 - Cãibras, cólicas B6 - Aftas, náuseas B8 - Furúnculos B9 - Anemia, fraqueza B12 - Anemia, fadiga

C

É antioxidante, auxilia no combate ao câncer, beneficia ossos, dentes e tendões, previne gripes.

Acerola, laranja, mexerica (tangerina, bergamota ou ponkan, conforme região do país), morango, legumes e folhas verdes escuras.

Escorbuto, doença caracterizada por hemorragia, inchaço e pus na gengiva, feridas que não cicatrizam, “dentes moles”, cansaço e dores no corpo.

D

Promove a absorção de cálcio, ideal para o desenvolvimento de ossos e dentes. Age no sistema imunológico, coração, cérebro e na secreção de insulina pelo pâncreas.

Queijos, manteiga, margarina, nata, leites, peixes, ostras e cereais. Quando a pele é exposta à radiação solar o organismo pode sintetizar a vitamina

Desordens do metabolismo ósseo, doenças inflamatórias e infecciosas, alteração da função cognitiva e imunológica.

E

Previne o dano celular, auxilia no combate ao câncer e na prevenção de doenças cardiovasculares.

Pode ser encontrada em sementes de girassol, no espinafre, nos pimentões e também e também nas amêndoas.

Aumentam os riscos de derrame e catarata. Afeta sistema nervoso, olhos e músculos.

K

Auxilia na coagulação e no aumento da quantidade de plaquetas, combate doenças como trombose e fortalece cabelos, unhas e pele.

Repolho, couve-flor, espinafre e em outras folhas verdes; na soja e nos cereais. As bactérias presentes no intestino também produzem vitamina K.

Sangramento nas mucosas: gengiva, nariz, vagina, etc; manchas roxas na pele e urina avermelhada.


A Vitamina D é fundamental para o sistema de absorção do cálcio no corpo humano. A formação óssea e dos dentes, principalmente, está ligada aos níveis de vitamina D. Além disso, ela participa da função de diversos outros sistemas metabólicos. As principais fontes alimentares ricas em vitamina D são os peixes de água salgada, como sardinhas, arenque, atum, salmão e cavalinha, além dos óleos de fígado de peixes, assim como ovos e leite. Porém, as fontes alimentares contribuem em pequena parte para sua absorção. A maior fonte de vitamina D vem de reações químicas iniciadas pela exposição à luz solar (cerca de 80% a 90% da quantidade necessária). Aproximadamente 10 a 20 minutos diários de exposição ao sol (até as 10h e após as 14h) são suficientes para a manutenção dos níveis ideais de vitamina D no corpo humano. A Organização Mundial da Saúde reconhece a deficiência de vitamina D e sua relação com diversas patologias como uma pandemia e alerta para a necessidade de ações no âmbito da saúde pública para a mudança desse cenário.

No ser humano, a quantidade a ser ingerida pode variar conforme idade, sexo, estado de saúde e atividade física. As doses devem ser aumentadas em gestantes e lactantes, em indivíduos em crescimento ou com saúde debilitada e em trabalhadores em funções que exijam muito esforço físico. Mas é um engano pensar que os alimentos podem ser trocados pelas vitaminas: sem a ingestão da comida, o organismo simplesmente não consegue absorvê-las.

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